John Knox

 

“Deus é minha testemunha, nunca preguei Jesus Cristo com desrespeito a qualquer homem.”

1513: Reformador escocês, Nasce em nas proximidades da cidade de Haddington (a 20 kms a leste de Edimburgo). Filho de uma família distinta seu pai se chamava William Knox e sua mãe Sinclair. Nunca teve vergonha ou se escusou de suas origens rústicas mesmo quando a providência colocou-o entre os bem nascidos de seu tempo.

1522: Prosseguiu os seus estudos na Universidade de Glasgow, onde o nome “John Knox” figura entre os matriculados em 1522 ou em St. Andrews, onde se afirma que ele tenha sido aluno do celebrado John Major, nativo como Knox da região escocesa de East Lothian, e um dos maiores acadêmicos dos seu tempo. Ele aprendeu Grego e Hebraico num período posterior, como indicado na sua escrita.

1540: È ordenado padre. Até 1543, Knox ainda se mantinha sob o comando de Roma. Um documento assinado a 27 de Março desse ano, guardado no castelo de Tyninghame, prova-o.

1545: Knox professou pela primeira vez a fé protestante . Antes disso já tinha mostrado sinais de simpatia pela fé, sem o ter declarado explicitamente. De acordo com Thomas Guillaume Calderwood, um nativo de East Lothian, a ordem de Blackfriars em 1543, foi a primeira a “dar ao Sr. Knox um cheirinho da verdade”. A sua mudança de opinião original tem sido atribuída ao seu estudo na sua juventude ao ler Agostinho e Jerônimo em particular lhe apresentaram os grandes temas das Escrituras: graça, fé, pecado, justificação, providência. Pelo resto de sua vida sua passagem predileta era João 17, na qual Jesus às vésperas de ser traído ora por aqueles que o Pai lhe dera, e ora especificamente para que sejam sustentados em todas as tormentas pelas quais passariam – não só eles, mas por todos os Filhos de Deus em qualquer época.

1547: Ele pregou no castelo de St. Andrew, criticando duramente a guarnição do castelo por sua degradação – e assim foi surpreendido subitamente ao ser chamado de pastor da congregação. Mas isto não durou muito. Dois meses após, vinte e uma galés francesas bombardearam o castelo furiosamente. Já enfraquecidos pela peste, a guarnição do castelo se rendeu. Knox e outros homens foram acorrentados a bancos, como remadores, e foram submetidos a violento esforço físico de dia, e a noite se juntavam para se aquecer sob as bancas comendo feito lobos. O rei da França, presumindo que agora poderia usar agora a Escócia como base para atacar a Inglaterra pensou que um patriota e um líder como Knox ajudaria-o a fazer isso. Ele soltou o escocês depois de 19 meses de agonia nas galés francesas. O monarca gaulês havia cometido um erro de cálculo, o escocês era qualquer coisa exceto antiinglês. Logo Knox estava na Inglaterra pregando para a crescente congregação que havia reunido. Aqui os reformadores ingleses ressaltaram os seus dons na teologia e na liturgia, incorporando seu trabalho no Livro de Orações da Igreja Anglicana.

1554-59: Deixando a Inglaterra pouco depois da morte de Eduardo, Knox dirigiu-se para o continente, uma viagem de que não temos as paragens ou datas em certeza. Em 1554, vivendo já em Genebra, ele aceitou, em acordo com João Calvino, uma posição na igreja inglesa de Frankfurt.

1555: Em 1555 regressou a Escócia, e cinco anos depois logró que o Parlamento aprovara a Confissão Scótica, donde se perfilavam já os princípios do presbiterianismo, movimento protestante caracterizado por uma acentuação da forma de organização eclesiástica proposta por Calvino. Knox foi um destacado opositor da rainha Maria, a sanguinária.

1572: Faleceu em Edimburgo a 24 de Novembro. A voz trovejante podia apenas sussurrar agora. Enquanto a morte chegava mais perto a sua esposa lia e relia suas passagens favoritas da Bíblia, sempre terminando com João 17, segundo ele “o lugar onde eu primeiro pus minha âncora”. No túmulo uma pessoa que foi ao funeral afirmou “Aqui jaz um homem que nunca dissimulou com palavras ou temeu a morte”.