CONFISSÃO DE FÉ

Home / CONFISSÃO DE FÉ

 

CREDO APOSTÓLICO

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra.

Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo;
nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia;
subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição do corpo;
na vida eterna.

Amém.


NOSSA CONFISSÃO DE FÉ!

Concordamos e confessamos também o Credo Apostólico, considerando entretanto que as importantes confissões da igreja, não estão acima das escrituras que é a nossa única regra de fé da qual devemos obrigar a nossa consciência.

  • SÓ HÁ UM DEUS!
    Conforme diz as escrituras em Dt 6:4 há um só Deus, Espírito Criador de todas as coisas (Jo 4.24; At 4.24; Ne 9.6), Infinito e Imutável (1 Rs 8.27; Tg 1.17), absolutamente Soberano (Ef 1.11), Sábio (Rm 11.33), Justo (Is 45.21), Santo e Amoroso(1 Jo 4.8); Onipresente (Sl 139.7-11), Onisciente (Hb 4.13) e Onipotente (Jó 42.2), que subsiste eternamente em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mt 28.19; 2 Co 13.13).
  • JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS!
    Jesus Cristo é o Filho de Deus (Mt 16.16), a segunda Pessoa da Santíssima Trindade (Mt 28.19), totalmente Deus e totalmente homem (Jo 1.14; Rm 9.5;Cl 2.9; 1 Tm 2.5; 1 Jo 5.20), não-criado (Cl 1.17), eterno (Mq 5.2; Jo 8.58), impecável (1 Jo 3.5), gerado pelo Espírito Santo da Virgem Maria (Mt 1.18-23), criador do universo (Jo 1.3; Hb 1.2), sustentador de tudo (Cl 1.16-17; Hb 1.3), salvador de todo aquele que nele crê (Jo 3.16), que, por sua morte na cruz, fez expiação pelo pecado (Gl 3.13), foi ressuscitado ao terceiro dia (1 Co 15.3-4) e subiu aos céus onde está sentado à direita do Pai (At 1.9; Hb 10.12), de onde um dia voltará para estabelecer seu Reino Eterno (Hb 9.27; Ap 11.15).
  • O ESPÍRITO SANTO É A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE SANTA!
    O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade (Mt 28.19), o Consolador divino prometido (Jo 15.26), que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), que regenera e batiza o crente no momento de sua conversão (Jo 3.3-6; 1 Co 12.13), passando a habitar nele permanentemente(1 Co 6.19), selando-o como propriedade perene de Deus (Rm 8.9; Ef 1.13-14) e dando-lhe dons que o capacitam para o serviço de edificação da igreja(1 Co 12.4-7).
  • A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS!
    A Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível (Jo 10.35; Sl 119.11), inspirada por ele nos escritos originais (2 Tm 3.16), única regra de fé e prática do cristão (Rm 15.4), que foi dada a nós por meio de homens santos que falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21), sendo ela o instrumento indispensável do Senhor não só para a salvação do pecador (Rm 1.16; 1 Co 1.21; 2 Tm 3.15; Tg 1.18; 1 Pe 1.23), mas também para o crescimento do crente na santificação (Sl 119.9; Jo 17.17; Hb 4.12).
  • DECRETOS DE DEUS!
    Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece. (Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11).
  • HOMEM E MULHER SÃO CRIAÇÕES DE DEUS!
    Homem e mulher foram criados por Deus que os fez à sua imagem e semelhança (Gn 1.27; 5.1-2; Tg 3.9), sem pecado (Ec 7.29), com um corpo maravilhosamente formado (Gn 2.7, 21-22 – veja também Sl 139.14) e uma alma imortal (Ec 12.7; Mt 10.28), dando-lhes, em seguida, o domínio sobre toda a criação (Gn 1.26, 29-30) e impondo-lhes o dever de dela cuidar (Gn 2.15).
  • O CASAMENTO É UMA INSTITUIÇÃO CRIADA E HONRADA POR DEUS!
    Ao tempo da criação da humanidade, Deus estabeleceu o casamento (Mt 19.4-6), o ato solene que promove a união entre um homem e uma mulher, não sendo recomendado ocorrer entre um crente e um incrédulo (1Co 7.39; 2 Co 6.14-15) ou entre pessoas do mesmo sexo (Lv 20.13; 1 Co 6.9-10), e que implica o surgimento de um novo núcleo familiar, o direito ao desfrute do prazer sexual e a criação de um vínculo que só se dissolve com a morte de um dos cônjuges (Mt 5.32; 19.9; Lc 16.18; Rm 7.2-3; 1 Co 7.10-11, 39; Hb 13.4).
  • O PECADO (SEPARAÇÃO COM DEUS)!
    O pecado entrou no mundo por um ato voluntário do primeiro ser humano (1 Tm 2.14) que, no Éden, desobedeceu à ordem expressa de Deus, comendo do fruto proibido (Gn 3.6 – compare com Gn 2.16-17). Como resultado disso, toda a raça, representada em Adão, tornou-se pecadora (Rm 3.23; 5.18). A morte, que é o salário do pecado (Rm 6.23), passou a todos os homens (Rm 5.12), os quais, agora, estão separados de Deus (Ef 4.18), eternamente perdidos (Mt 25.41, 46) e vivendo conforme os ditames de suas próprias paixões e raciocínios vãos (Ef 2.1-3; 4.17).
  • A SALVAÇÃO (OBRA DE DEUS)!
    A provisão para a salvação do ser humano foi feita em Cristo, o qual, por sua morte na cruz do Calvário, satisfez as exigências de Deus, sofrendo as consequências da nossa culpa (Mt 20.28; Gl 3.13; 1 Pe 2.24; 3.18; 1 Jo 2.2; 4.10). Ao ressuscitar ao terceiro dia (1Co 15.3-4), nosso Senhor demonstrou que a justiça de Deus foi plenamente satisfeita por ele no Gólgota (Rm 4.25; 1 Pe 1.3), bastando agora que o pecador o receba pela fé (Jo 3.36; Ef 2.8) como seu único e suficiente salvador (At 4.12; 1 Tm 2.5) a fim de ter o perdão dos pecados (Rm 5.1; Ef 1.7) e a remoção da culpa que leva à eterna condenação (Rm 8.1).
  • JUSTIFICAÇÃO
    Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé (Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16) e a obra da Santificação é a livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão (I Pe 1.2; Ef 4.20-24; Rm 6.6; 12.1-2).
  • FÉ E OBRAS!
    A salvação do homem é somente pela fé em Cristo e nunca por boas obras (Jo 6.28-29; Rm 3.20-24; Gl 3.11), sendo certo que essa fé é dom de Deus que a concede aos seus eleitos (Jo 6.65; At 11.18; Ef 2.8; Fl 1.29; 2 Pe 1.1), ou seja, àqueles que o Senhor, unicamente por sua graça, escolheu antes da fundação do mundo e predestinou para serem salvos (Rm 9.14-18; Ef 1.4-5, 11). A eleição ocorreu sem que Deus visse de antemão qualquer virtude que tornasse os predestinados dignos do seu favor (Rm 5.6-8; 9.10-13). Deus também não escolheu seu povo por antever que creriam, uma vez que, conforme já dito, a fé salvadora é concedida por ele próprio aos eleitos (Jo 6.37, 44, 65; At 13.48; Rm 8.29-30).
  • A IGREJA DE JESUS CRISTO!
    A igreja é a comunidade dos crentes em Cristo (Ef 1.1), comprada, fundada, protegida, edificada e dirigida por ele (Mt 16.18; At 20.28), a qual se reúne para cultuar o Deus Trino (At 13.1-2), sustentar com firmeza a verdade revelada (1 Tm 3.15), observar as ordenanças do Senhor (batismo e ceia), nutrir uma amorosa, edificante e pura comunhão entre os irmãos (At 2.42-47) e proclamar a salvação ao mundo (1 Pe 2.9), tudo com o propósito final de promover a glória de Deus (Ef 3.21).
  • ORDEM DO SENHOR: BATISMO E CEIA!
    As duas ordenanças estabelecidas por Cristo e que devem ser regularmente observadas pela igreja são o batismo e a ceia (Mt 28.19-20; Lc 22.19-20). A primeira, que não pode ser entendida como um meio de salvação (1 Co 1.14-17), deve ser realizada somente depois que o indivíduo crê (At 2.41-42), O Batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça, e a promessa de pertencermos ao Senhor (Mt 28.19; Jo 3.5; Rm 6.1-11; Gl 3.27).
    Quanto à ceia, esta deve ser distribuída em dois elementos: o pão, que é símbolo do corpo de Cristo, e o cálice, que representa seu sangue (1 Co 11.23-26). Tais elementos não podem ser negados a nenhum crente em Cristo (1 Co 11.28). Frise-se ainda que a ceia consiste de um memorial em que a igreja recorda a morte do Filho de Deus na cruz do Calvário para remissão dos pecados, sendo supersticiosa a crença de que o corpo e o sangue do Senhor estão de alguma forma presentes nos elementos, ou que se pode obter a vida eterna participando deles. Exige-se daqueles que desejam participar dignamente da Ceia do Senhor que se examine sobre o seu conhecimento em discernir o corpo do Senhor, sobre a sua fé para se alimentarem dele, sobre o seu arrependimento, amor e nova obediência; para não suceder que, vindo indignamente, comam e bebam para si a condenação (I Co 11.27; 31-32; Rm 6.17-18)..
  • OS ANJOS DO SENHOR!
    Os anjos são seres espirituais poderosos, criados por Deus para glorificá-lo e cumprir suas ordens (Sl 103.20; Is 6.2-3). Tais seres têm como uma de suas funções ministrarem em prol dos crentes (Lc 16.22; Hb 1.13-14). Sabe-se que todos esses seres foram criados santos por Deus (Jó 38.4-7). Porém, há indícios na Escritura que, na pré-criação, um número deles se rebelou e, sendo agora chamados de demônios, foram confirmados na maldade (2 Pe 2.4; Jd 6), enquanto os que guardaram seu estado original, também chamados de anjos eleitos, foram confirmados em bondade (1 Tm 5.21). Não há esperança de arrependimento para os demônios (Hb 2.16), nem possibilidade de queda para os anjos bons, havendo um lugar fixo para as duas categorias no plano de Deus para o futuro (Mt 25.31; Mc 8.38; 1 Co 6.3; Ap 12.7-9).
  • SATANÁS (O DIABO)!
    Satanás, o nosso adversário, é um anjo que foi criado por Deus sem pecado e que exerceu uma posição de autoridade sobre os demais seres espirituais (Ez 28.12-15). Ocorreu, porém, que, movido pelo orgulho, rebelou-se desejando ser como Deus, pelo que foi destituído de sua posição original e destinado ao inferno (Is 14.12-15; Ez 28.15-19; Mt 25.41; Ap 12.9-10). Sua obra consiste, de modo geral, em acusar, atacar e tentar os servos de Deus a fim de destruí-los (Jó 2.7; At 5.3; 1 Ts 3.5; 1 Pe 5.8-9; Ap 12.9-10), obstruir o avanço do evangelho e enganar os homens, mantendo-os sob seu controle e domínio (Mc 4.15; 2 Co 4.4; Ef 2.1-2; 2 Tm 2.26).
  • SEGUNDA VINDA DE CRISTO
    Cremos na volta pessoal e iminente do Senhor Jesus Cristo para aqueles que foram redimidos por Ele e para julgar os vivos e os mortos. Nós não sabemos quando Jesus voltará, mas sabemos que Ele virá novamente. Enquanto nós esperamos e aguardamos por esse dia, nós procuramos lidar das coisas de Deus Pai (Zacarias 14.4-11; 1 Tessalonicenses 1.10; 4.13-18; 5.9; Apocalipse 3.10; 19.11-16; 20.1-6).

 

Também afirmamos:

1. Afirmamos que a única autoridade para a igreja é a Bíblia, inspirada verbalmente, inerrante, infalível e totalmente suficiente e digna de confiança. Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho da revelação divina, ou que qualquer porção da Escritura seja marcada por erro ou pelos efeitos da pecaminosidade humana. Também negamos que qualquer pessoa possa trazer qualquer nova revelação doutrinária ao povo de Deus.

2. Afirmamos que a autoridade e suficiência da Escritura se estendem a toda a Bíblia, e que, portanto, a Bíblia é a nossa autoridade final para toda doutrina e prática. Negamos que qualquer parte da Bíblia deva ser usada para negar a veracidade e a confiabilidade de qualquer outra parte. Negamos também qualquer esforço para identificar um cânon dentro do cânon ou, por exemplo, para colocar as palavras de Jesus em oposição aos escritos de Paulo.

3. Afirmamos que a verdade é sempre um tema central para a igreja, e que esta tem de resistir à sedução do pragmatismo e das concepções pós-modernas da verdade como substitutos da obediência às reivindicações abrangentes da Escritura. Negamos que a verdade seja meramente um produto de construção social, ou que a verdade do evangelho possa ser expressa ou fundamentada em qualquer outra coisa que não seja a confiança plena na veracidade da Bíblia, na historicidade dos acontecimentos bíblicos e na capacidade de sua linguagem para transmitir a verdade compreensível em forma proposicional. Também negamos que a igreja possa estabelecer seu ministério por meio do pragmatismo, de técnicas de marketing atuais ou das modas culturais contemporâneas.

4. Afirmamos a centralidade da pregação expositiva na igreja e a necessidade urgente de uma restauração da exposição bíblica e da leitura pública da Escritura no culto. Negamos que a adoração que honra a Deus marginalize ou negligencie o ministério da Palavra, quando manifestada por meio da exposição e da leitura pública. Além disso, negamos que uma igreja destituída de verdadeira pregação bíblica possa sobreviver como igreja evangélica.

5. Afirmamos que a Bíblia revela Deus como um ser infinito em todas as suas perfeições e, por consequência, verdadeiramente onisciente, onipotente, atemporal e auto-existente. Também afirmamos que Deus possui conhecimento perfeito de todas as coisas, passadas, presentes e futuras, incluindo os pensamentos, atos e decisões humanas. Negamos que o Deus da Bíblia seja, de algum modo, limitado em termos de conhecimento e poder ou qualquer outra perfeição ou atributo; ou que ele tenha, de algum modo, limitado suas próprias perfeições.

6. Afirmamos que a doutrina da Trindade é uma doutrina cristã essencial, que dá testemunho da realidade ontológica do único Deus verdadeiro em três pessoas divinas: Pai, Filho e Espírito Santo, possuindo cada uma delas a mesma substância e perfeições. Negamos a afirmação de que a Trindade não é uma doutrina essencial, ou que a Trindade possa ser entendida em categorias meramente funcionais e administrativas.

7. Afirmamos que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, em união perfeita, pura e inconfundível durante toda a sua encarnação e, agora, por toda a eternidade. Também afirmamos que Cristo morreu na cruz como substituto de pecadores, sacrifício pelo pecado e propiciação da ira de Deus para com pecadores. Afirmamos a morte, o sepultamento e a ressurreição corporal de Cristo como essenciais ao evangelho. Afirmamos também que Jesus Cristo é Senhor sobre sua igreja e que ele reinará sobre todo o cosmos em cumprimento ao propósito gracioso do Pai. Negamos que o caráter vicário da expiação de Cristo pelo pecado possa ser comprometido sem incorrer em prejuízo sério ao evangelho ou negado sem se repudiar o evangelho. Além disso, negamos que Jesus Cristo seja visível somente em fraqueza e não em poder, senhorio ou reino real, ou, em termos contrários, que Cristo seja visível somente em poder e nunca em fraqueza.

8. Afirmamos que a salvação é inteiramente pela graça, e que o evangelho nos é revelado em doutrinas que exaltam fielmente o soberano propósito de Deus de salvar pecadores, e em sua determinação de salvar seu povo redimido somente pela graça, somente mediante a fé, somente em Cristo, somente para a sua glória. Negamos que possa ser considerada doutrina verdadeira qualquer ensino, sistema teológico ou meio de apresentar o evangelho que negue a centralidade da graça de Deus em Cristo como seu dom imerecido para pecadores.

9. Afirmamos que, desde toda a eternidade, Deus determinou, em sua graça, salvar uma grande multidão de pecadores culpados, vindos de toda tribo e língua, nações e povos, e com este fim os conheceu e escolheu. Cremos que Deus justifica e santifica aqueles que, por sua graça, têm fé em Jesus, e que um dia ele os glorificará — tudo para o louvor de sua gloriosa graça. Negamos que a eleição divina seja baseada meramente na previsão de uma resposta positiva do homem ao evangelho. Também negamos que o homem possa, sem a regeneração do Espírito, crer em Cristo e se arrepender dos seus pecados por si mesmo.

10. Afirmamos que o evangelho de Jesus Cristo é o meio que Deus usa para trazer salvação ao seu povo; que ele ordena aos pecadores que creiam no evangelho; e que a igreja é comissionada a pregar e a ensinar o evangelho a todas as nações. Negamos que a evangelização possa ser reduzida a qualquer programa, técnica ou abordagem de marketing. Também negamos que a salvação possa ser separada do arrependimento para com Deus e da fé em nosso Senhor Jesus Cristo.

11. Afirmamos que a salvação é dada àqueles que creem verdadeiramente em Jesus Cristo e confessam que ele é Senhor. Negamos que haja salvação em qualquer outro nome, ou que a fé salvadora possa assumir outra forma, exceto a de crença consciente no Senhor Jesus Cristo e em seus atos salvadores.

12. Afirmamos a continuidade do propósito salvador de Deus e da unidade cristológica das alianças. Também afirmamos uma distinção básica entre a lei e a graça, e que o verdadeiro evangelho exalta a obra expiatória de Cristo como o cumprimento perfeito e consumado da lei. Negamos que a Bíblia apresente qualquer outro meio de salvação, exceto a graciosa aceitação de pecadores, em Cristo, por parte de Deus.

13. Afirmamos que pecadores são justificados somente pela fé em Cristo, e que a justificação somente pela fé é tanto essencial como central ao evangelho. Negamos que qualquer ensino que minimiza, confunde ou rejeita a justificação somente pela fé possa ser considerado fiel ao evangelho. Além disso, negamos que qualquer ensino que separa a regeneração e a fé seja uma verdadeira interpretação do evangelho.

14. Afirmamos que a justiça de Cristo é imputada aos crentes somente pelo decreto de Deus, e que essa justiça, imputada ao crente somente pela fé, é a única justiça que justifica. Negamos que essa justiça seja obtida por esforço ou merecida em alguma maneira, seja infundida no crente em qualquer grau, ou seja realizada no crente por meio de qualquer outra coisa, exceto a fé.

15. Afirmamos que o Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, e que, por sua obra poderosa e misteriosa, regenera os pecadores que eram espiritualmente mortos, despertando-os para arrependimento e fé. Afirmamos que, pela agência do Espírito, os crentes são renovados, santificados, adotados na família de Deus e recebem os seus dons que são soberanamente distribuídos. Negamos que o Espírito Santo seja somente uma força ou que esteja sujeito aos imperativos humanos. Negamos que ele levante, hoje, apóstolos como os doze e Paulo, e que os dons extraordinários de revelação dados no Pentecoste possam ser reivindicados automaticamente ou exigidos como prova decisiva do poder de Deus em operação hoje. Negamos que a verdadeira obra do Espírito aconteça sem apontar e exaltar a Cristo. Além disso, negamos que haja qualquer cristão verdadeiro que não possua o Espírito Santo.

16. Afirmamos que o sofrimento é uma experiência comum aos homens depois da Queda, inclusive para cristãos. Entretanto, afirmamos que Deus governa soberanamente todas as coisas e faz com que todas as coisas contribuam para o bem de seus filhos, a fim de que cresçam em conformidade à imagem de Cristo. Negamos que Deus prometeu a todos os seus filhos uma vida de saúde e riqueza plenas nesta terra, ou ainda que possamos obrigá-lo a nos abençoar através de atos de fé ou contribuições financeiras. Negamos que todo cristão que sofre está necessariamente em pecado ou possua pouca fé, bem como negamos que ser mais que vencedor implique em não passar por provações. Ademais, negamos que exercer fé seja decretar nossa vitória ou chamar à existência nossa bênção.

17. Afirmamos que a forma do discipulado cristão é congregacional, e que o propósito de Deus é evidente em congregações evangélicas fiéis, demonstrando cada uma delas a glória de Deus nas marcas eclesiológicas autênticas. Além disso, negamos que a Ceia do Senhor possa ser ministrada responsavelmente sem a prática correta da disciplina eclesiástica. Negamos que qualquer cristão possa ser verdadeiramente um discípulo fiel sem o ensino, a disciplina, a comunhão e a responsabilidade de uma congregação de discípulos, organizada como igreja evangélica.

18. Afirmamos que as igrejas evangélicas devem trabalhar juntas em cooperação humilde e voluntária. Afirmamos também que a comunhão espiritual das congregações evangélicas oferece testemunho da unidade da igreja e da glória de Deus. Negamos que a lealdade a qualquer denominação ou comunhão eclesial possa preceder às reivindicações da verdade e à fidelidade ao evangelho.

19. Afirmamos que a Escritura revela um padrão de ordem complementar entre homens e mulheres, e que essa ordem é, em si mesma, um testemunho do evangelho, visto que é um dom de nosso Criador e Redentor. Também afirmamos que todos os cristãos são chamados a servir no corpo de Cristo, e que Deus outorgou tanto a homens como a mulheres papéis importantes e estratégicos no lar, na igreja e na sociedade. Além disso, afirmamos que o ofício de ensino na igreja é atribuído somente àqueles homens que são chamados por Deus em cumprimento aos ensinos bíblicos. Afirmamos, igualmente, que os homens devem liderar seu lar como maridos e pais que temem e amam a Deus. Negamos que a distinção de papéis entre homens e mulheres, revelada na Bíblia, seja evidência de mero condicionamento cultural, ou uma manifestação de opressão masculina, ou preconceito contra as mulheres. Também negamos que essa distinção bíblica dos papéis exclui as mulheres de ministrar significativamente no reino de Cristo. Além disso, negamos que qualquer igreja possa confundir esses assuntos sem prejudicar seu testemunho do evangelho.

20. Afirmamos que Deus chama seu povo a revelar sua glória na reconciliação de nações na igreja, e que o prazer de Deus nessa reconciliação é evidente no ajuntamento de crentes de toda língua, tribo, povo e nação. Negamos que qualquer igreja possa aceitar o preconceito, a discriminação ou a divisão racial, pois isto seria trair o evangelho.

21. Afirmamos que nossa única esperança segura e inabalável está nas promessas certas e firmes de Deus. Portanto, nossa esperança é uma esperança escatológica, fundamentada em nossa confiança de que Deus trará todas as coisas à consumação, de um modo que resultará em maior glória ao seu próprio nome, maior proeminência ao seu Filho e maior regozijo para o seu povo redimido. Negamos que devemos achar neste mundo nossa realização e felicidade, ou que o propósito crucial de Deus para nós é apenas acharmos uma vida mais significativa e satisfatória neste mundo caído. Além disso, negamos que qualquer ensino que ofereça saúde e riqueza nesta vida, como promessas garantidas por Deus, possa ser considerado um evangelho verdadeiro.

Fonte de Afirmações: Together for the Gospel