John Owen (Stadhampton, 1616 – Ealing, 24 de Agosto de 1683) é, por consenso, o mais bem conceituado teólogo puritano, e muitos o classificariam, ao lado de João Calvino e de Jonathan Edwards, como um dos três maiores teólogos reformados de todos os tempos.
Nascido em 1616, entrou para o Queen’s College, em Oxford, aos 12 anos de idade obtendo o grau de Bacharel em Letras em 1632 e mestrado, também em Letras em 1635 aos 19 anos de idade. Em 1637 tornou-se pastor.
Na década de 1640 foi capelão de Oliver Cromwell e, em 1651, veio a ser deão da Christ Church, a maior faculdade de Oxford. Em 1652, recebeu o cargo adicional de vice-reitor da universidade, a qual passou a reorganizar com sucesso notável.
Depois de 1660, foi líder dos Independentes (mais tarde chamados de congregacionais, até sua morte em 1683.
Apesar de suas outras realizações, Owen é mais famoso por seus escritos. Estes abrangem a gama de assuntos doutrinários, eclesiásticos e práticas. Eles são caracterizados pela profundidade, rigor e, conseqüentemente, de autoridade. Andrew Thomson disse que Owen “faz você sentir que quando ele chega ao fim de seu tema, ele também o esgotou”. Seu primeiro livro foi publicado em 1642 e o último em 1683 que estava sendo impresso quando ele morreu.
Este é o conjunto de dezesseis volumes:
Volume 1: A glória de Cristo
Volume 2: Comunhão com Deus
Volume 3: O Espírito Santo
Volume 4: A razão da Fé
Volume 5: Fé e suas evidências
Volume 6: Tentação e Pecado
Volume 7: Pecado e Graça
Volume 8: Sermões à nação
Volume 9: Sermões para a Igreja
Volume 10: A Morte de Cristo
Volume 11: Continuando na Fé
Volume 12: O Evangelho Defendido
Volume 13: Ministério e Comunhão
Volume 14: Verdadeira e Falsa Religião
Volume 15: Igreja Pura e Unida
Volume 16: A Igreja e a Bíblia
Essas obras em inglês têm um total de 9.285 páginas. Infelizmente temos apenas algumas de suas obras traduzidas para o português. John Owen é considerado como o maior teólogo inglês de todos os tempos.
No prefácio de uma das traduções do livro “Mortificação do Pecado” J. I. Packer diz: “Acredito que devo mais a John Owen do que a qualquer teólogo do passado ou da atualidade, e devo mais a este livro sobre a mortificação do que a qualquer outro de seus escritos”.